A reportagem explica que
a nova contribuição geraria recursos que seriam destinados exclusivamente para
a saúde. O interesse dos religiosos seria evitar a chegada desses recursos para
outro projeto, que tramita há anos no Congresso e que cria direitos
previdenciários para dependentes de homossexuais.
Já a CNI pretende impedir
a taxação das fortunas de seus associados, obviamente. Éboli explica que a
proposta cria nove faixas de contribuição. A primeira atinge patrimônios acima de
R$ 4 milhões e a última atinge os que ultrapassam R$ 115 milhões.
O que mais espanta é o minúsculo número dos que seriam atingidos: 38 mil pessoas. Ainda segundo a
matéria, o novo tributo renderia “R$ 14 bilhões a mais para a saúde por ano”. Mas
desse total, R$ 10 bilhões viriam de apenas 600 pessoas.
Opor-se à taxação de milionários em nome do
bloqueio à cobertura previdenciária para homossexuais. Eis aí uma causa nada
nobre a unir as cúpulas católica e evangélica ao grande capital. Por outro
lado, entre os patrimônios ameaçados podem estar os de muitas instituições
religiosas.
Difícil imaginar pacto mais carregado de pecados. Talvez, ajude a explicar a secular injustiça social que atinge um país que se orgulha de ter Deus como conterrâneo.
Difícil imaginar pacto mais carregado de pecados. Talvez, ajude a explicar a secular injustiça social que atinge um país que se orgulha de ter Deus como conterrâneo.
Leia também: Brasil, exemplo de injustiça
Parabéns pelos dois anos. Porém, sinto que não estou de alta e preciso de maia alguns anos de "terapia", rsrs.
ResponderExcluirParabéns pelo blog Sérgio! 2 anos! É muita disciplina mesmo... uma pílula por dia...
ResponderExcluirSó uma pequena observação, que vai parecer até provocação, e na verdade é... primeiro rosa e agora roxo?!?!
Mas falando do post... sinceramente não acho que nossas igrejas estejam realmente preocupadas com a cobertura previdenciária para homossexuais e sim com a fortuna de alguns que fazem parte dela!
Abs.
Roxo, não. Lilás, querido.
ResponderExcluirMas é isso mesmo. O lance dos homossexuais pode ser uma desculpa nada decente, aliás.
Bração e obrigado!