Por
falar em prioridades, em 13/09, a revista Época publicou: “Mantega anuncia
desoneração da folha de pagamento de 25 setores”. Trata-se de isenção parcial da
contribuição de 20% ao INSS. O ministro com nome e consistência de laticínio
disse que nos outros países estão reduzindo salários e direitos. Aqui, não. Mas
a contribuição à previdência é salário indireto e financia direitos como
aposentadoria e pensões. Baixá-la também é reduzir salários e direitos.
Enquanto
isso, e ainda em relação a prioridades, em 18/09, a Folha de São Paulo noticiou
“Dilma veta desoneração de produtos da cesta básica incluída em MP”. Boletim da
Auditoria Cidadã da Dívida diz que a medida aliviaria a grande carga de
impostos sobre o consumo da maioria da população. Atualmente, ela pesa 53% sobre
o orçamento dos mais pobres. Já os mais
ricos, desembolsam apenas 29%.
Lembremos
também a redução do IPI para os automóveis, que infestam as grandes e médias
cidades brasileiras.
Os
defensores de Dilma nos movimentos sociais podem falar o que quiserem. As ações
de seu governo continuam a desmenti-los.
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