Nos
países do Sul do Mundo, as mulheres são as principais produtoras de
alimentos, responsáveis por trabalhar a terra, salvaguardar as
sementes, coletar frutas, obter água. Entre 60 a 80% da produção
de alimentos nesses países é feita pelas mulheres, e mundialmente
em torno de 50%.
Elas são as principais
produtoras de culturas como arroz, trigo e milho, que compõem a
cesta-básica da maior parte dos pobres do Sul. Apesar
disso, diz Esther, as mulheres “são, juntamente com as crianças,
as pessoas mais afetadas pela fome”.
Enquanto isso no Norte
do planeta, algumas mulheres dedicam-se ao ofício mortal das
guerras. Mais especificamente, nas tropas estadunidenses. Mas, apesar
de integrarem as poderosas e sanguinárias forças imperialistas,
elas também são vítimas delas. E não se trata de mortes em
batalha.
É o que denuncia a
reportagem “Violência sexual causa trauma em veteranas do exército
dos EUA e as leva a viver nas ruas”. Escrita por Patricia Leigh
Brown e publicada no portal Uol, em 04/03, a matéria revela que “53%
das veteranas sem teto tinham algum tipo de trauma sexual militar”.
Ou seja, foram violentadas nos quartéis. Diz ainda que muitas
delas “entraram para as forças armadas para fugir dos
conflitos e abusos familiares”.
Isso mostra o alcance da crueldade machista. Mas será
por sua presença na luta de classes que as mulheres abrirão caminho
para a liberdade. Apesar dos muitos machistas com que
dividem as trincheiras nessa luta.
Leia também: As
mulheres como coisas à disposição da violência
Belo textículo e valeu pela citação do blog.
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