Vários artigos e notícias publicados
pela grande imprensa nos últimos dias de 2013 pintavam um cenário econômico
nada animador para este ano. Há o temor de uma volta da crise das dívidas
públicas na Europa, por exemplo.
O crescimento econômico dos chamados
países “emergentes” dá sinais de que começa a estagnar. A exceção chinesa não serve
de consolo. Matéria do Globo, de 01/01 alerta: “China diz que governos locais
devem quase US$ 3 trilhões”. Mas não é só isso.
Em 29/12, a Folha publicava “Rei
do carvão é símbolo de problema chinês”. Trata-se de um magnata cuja mineradora está
afogada em dívidas que chegam a R$ 10 bilhões e virou símbolo de um dos
principais riscos que rondam a economia chinesa: a bolha de crédito no sistema
financeiro paralelo.
Na entrada do ano, no
entanto, surgiram notícias aparentemente mais positivas. Entre elas, o suposto
vigor da recuperação da economia americana. Mas a imprensa mais especializada não
vê motivos para muita comemoração.
Um cenário melhor pode levar ao
corte da generosa derrama de dinheiro público na economia estadunidense. Com menos
dólares no mercado, mais alto seu preço. E o preço do dinheiro é o juro. Altas taxas
de juros nos Estados Unidos atraem de volta para lá os investimentos que foram para
outras partes do mundo. O que se ganharia de um lado, se perderia do outro.
Ou seja, a própria imprensa capitalista
está pessimista em relação à economia que tanto defende. As vítimas serão as de
sempre: os explorados e oprimidos do mundo. Que saibamos responder com o
otimismo de nossas lutas, como fizemos em 2013.
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