Em seu mais recente artigo, publicado
na revista ZMag, Jack Rasmus prevê anos de pesadelo para a economia mundial. O
texto é “Economia global: rumo à grande tempestade?”, disponível no portal
“Outras Palavras”, desde 30/04.
Basicamente, Rasmus aponta três
tendências econômicas globais que teriam se intensificado e vêm convergindo nos últimos meses: desaceleração econômica na China, colapso das
moedas dos “mercados emergentes” e deflação nas economias da zona do euro. Destas tendências, a mais
preocupante é a que envolve a China.
O motor da economia mundial girava 14% de crescimento do PIB até 2008. Desde então, o giro caiu pela metade. Pior que isso, desde 2012, um sistema bancário paralelo surgiu. Fugindo à regulamentação estatal, estas instituições podem estar gestando uma espécie de subprime à chinesa. Para completar, as dívidas pública e privada chinesas subiram de 130% do PIB, em 2008, para os atuais 230%, com os bancos paralelos controlando 90% delas.
O motor da economia mundial girava 14% de crescimento do PIB até 2008. Desde então, o giro caiu pela metade. Pior que isso, desde 2012, um sistema bancário paralelo surgiu. Fugindo à regulamentação estatal, estas instituições podem estar gestando uma espécie de subprime à chinesa. Para completar, as dívidas pública e privada chinesas subiram de 130% do PIB, em 2008, para os atuais 230%, com os bancos paralelos controlando 90% delas.
O fato é que a maior parte da
enorme quantidade de dinheiro injetado na economia continuou no circuito especulativo.
Nos Estados Unidos, por exemplo, U$ 22 trilhões saíram dos cofres públicos, entre
2009 e 2013. Desse total, 95% foram destinados aos investidores mais ricos e
suas instituições:
Esses ganhos não fluíram para
a economia dos EUA, mas sim para os mercados emergentes estrangeiros, para a
especulação de títulos financeiros ou foram de algum modo guardados como saldo
em caixa e em contas em paraísos fiscais no exterior.
A grande mídia continua a
comemorar o fim da crise de 2008. Mas não se pode confiar em calmarias quando há sementes de tempestade pelo ar.
Leia a íntegra do artigo aqui.
Leia também: Massa
polar se aproxima da economia mundial
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