No Rio de Janeiro, o
candidato à reeleição, governador Luiz Fernando Pezão, tirou seu antecessor
Sergio Cabral da disputa pelo Senado para lançar o ex-adversário Cesar Maia, do
DEM. A chapa do PMDB já está sendo chamada de “Aezão”, devido ao apoio
enrustido de Pezão a Aécio. O petista Lindbergh Farias quer o deputado Romário
como candidato a senador. O ex-jogador é do PSB, de Eduardo Campos, adversário
de Dilma.
A grande imprensa diz que se
trata de uma orgia eleitoral, em que “ninguém é de ninguém”. Fácil falar assim.
Dá a impressão de que eles, os políticos, só pensam neles. Mas por trás dessa
suruba, estão poderosos cafetões. É só verificar como vão ficar as doações das
empresas às diversas candidaturas e partidos. A disputa é pelo direito de
melhor representar o poder econômico nos diversos postos executivos e
legislativos.
Enquanto isso, a Copa já
começou com ganhadores definidos. São os patrocinadores. Em primeiro lugar, a Nike, cuja marca representa 10 seleções na competição. Depois
vêm Adidas e Puma, com oito equipes cada. Nas chuteiras, a Nike tem Neymar, Cristiano
Ronaldo, o francês Franck Ribéry e o belga Eden Hazard. A Puma vai com David Luiz,
Thiago Silva, o espanhol Fabregas, o francês Yaya Toure e o italiano Mario
Balotelli. A Adidas tem Messi, Oscar, Daniel Alves, os uruguaios Suarez e
Forlán e o alemão Özil.
Nada disso quer dizer que já
está tudo decidido. Na Copa ou nas eleições, a competição vai ser tão dura quanto
são poderosos os interesses. Mas nos dois casos, a minoria joga e decide. O resto fica torcendo.
Leia também: Uma
vaia pra Dilma, outra pra Gilberto Carvalho
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