... onde trabalho, (...) já estamos implementando a “cota
do xixi”. Ou seja, só acionamos a descarga depois de três usos do vaso sanitário.
As palavras acima são de Pedro Telles, coordenador do Greenpeace, em entrevista ao site da Unisinos, publicada em 09/02. Parece exagero, mas é bem possível que seja apenas razoável.
Pelo menos, é o que se conclui do artigo “Fronteiras Planetárias 2.0”, de José Eustáquio Diniz Alves, professor da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do IBGE. O texto, publicado pelo portal EcoDebate, em 06/02, explica o que seriam as nove “fronteiras planetárias”. Entre elas, estão mudanças climáticas, integridade da biosfera, camada de ozônio, acidificação dos oceanos e o uso global de água doce.
Alves cita recente estudo publicado na revista “Science”, constatando que quatro daquelas nove fronteiras foram ultrapassadas: mudanças climáticas, perda da integridade da biosfera; mudança no uso da terra; fluxos biogeoquímicos. Destas, a mudança climática e a integridade da biosfera são consideradas “limites fundamentais”. Uma vez ultrapassadas, podem acelerar um processo que levaria “a civilização ao colapso”.
Ainda segundo Alves, “fica claro que o atual sistema econômico está nos levando para um futuro insustentável e as novas gerações terão mais dificuldade para sobreviver com qualidade de vida”.
Ainda assim, haverá muitos que continuarão ignorando o desastre se aproximando. Principalmente, entre os que detêm os poderes de decisão no Brasil e no mundo. Suas prioridades são atender os interesses de uma minoria formada por controladores de enormes corporações capitalistas.
Enquanto nos preparamos para a “cota do xixi”, eles já estouraram sua “cota de merda” há muito tempo. E não pretendem parar.
Leia também: Capitalismo: fim com terror ou terror sem fim?
As palavras acima são de Pedro Telles, coordenador do Greenpeace, em entrevista ao site da Unisinos, publicada em 09/02. Parece exagero, mas é bem possível que seja apenas razoável.
Pelo menos, é o que se conclui do artigo “Fronteiras Planetárias 2.0”, de José Eustáquio Diniz Alves, professor da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do IBGE. O texto, publicado pelo portal EcoDebate, em 06/02, explica o que seriam as nove “fronteiras planetárias”. Entre elas, estão mudanças climáticas, integridade da biosfera, camada de ozônio, acidificação dos oceanos e o uso global de água doce.
Alves cita recente estudo publicado na revista “Science”, constatando que quatro daquelas nove fronteiras foram ultrapassadas: mudanças climáticas, perda da integridade da biosfera; mudança no uso da terra; fluxos biogeoquímicos. Destas, a mudança climática e a integridade da biosfera são consideradas “limites fundamentais”. Uma vez ultrapassadas, podem acelerar um processo que levaria “a civilização ao colapso”.
Ainda segundo Alves, “fica claro que o atual sistema econômico está nos levando para um futuro insustentável e as novas gerações terão mais dificuldade para sobreviver com qualidade de vida”.
Ainda assim, haverá muitos que continuarão ignorando o desastre se aproximando. Principalmente, entre os que detêm os poderes de decisão no Brasil e no mundo. Suas prioridades são atender os interesses de uma minoria formada por controladores de enormes corporações capitalistas.
Enquanto nos preparamos para a “cota do xixi”, eles já estouraram sua “cota de merda” há muito tempo. E não pretendem parar.
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