As terríveis
e frequentes rebeliões nas penitenciárias brasileiras têm como uma de suas
principais causas o encarceramento em massa. Principalmente, de pretos e
pobres.
O assunto
começou a ser abordado pelas pílulas em outubro de 2012, com Carandiru, PCC e acumulação primitiva de violência. O texto fala sobre o nascimento da organização
criminosa que nasceu como reação ao massacre do Carandiru.
Depois veio
PCC é criação do conservadorismo tucano,
que aponta a política de segurança ultraconservadora dos governos tucanos paulistas
como grande responsável pelo fortalecimento do PCC.
A cumplicidade entre o Estado e cortadores de cabeça discute
como o desentendimento entre as “autoridades” de dentro das prisões e as
autoridades que estão fora delas causa não apenas rebeliões no sistema
carcerário, mas aumenta a violência nas ruas.
O lugar dos tucanos é atrás das grades considera as relações
entre o PCC e o PSDB como uma espécie de PPP (Parceria Público-Privada).
O texto Quando a inocência não compensa
expõe
dados que mostram que dos mais de 500 mil presos brasileiros, 38% estão detidos
sem julgamento. A grande maioria, pobre, jovem e preta.
A pílula Lévi-Strauss e os homens que vomitamos
coloca
em dúvida o pretenso caráter pacífico e ordeiro das sociedades em que vivemos em
comparação às ditas “primitivas”.
Segundo Das prisões ocidentais para o Estado Islâmico, do PCC ao Estado
Islâmico, o crime e o terrorismo agradecem pelo encarceramento racista da
pobreza promovido por estados laicos.
Já Fabricando bandidos e terroristas, fala sobre o documentário
“Sem Pena”, que exibe depoimentos de presidiários sem sentença ou condenados a
penas desproporcionalmente maiores em relação aos crimes cometidos.
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