A
questão das ações de guerrilha interessa fortemente o nosso
partido e a massa operária. Já tocamos repetidamente nesta questão
de passagem, e agora pretendemos passar a uma exposição mais
integral, já prometida, de nossas concepções. (...)
...o
marxismo distingue-se de todas as formas primitivas de socialismo
pelo fato de ele não amarrar o movimento a qualquer forma
determinada e única de luta. (...)
Absolutamente
hostil a todas as fórmulas abstratas, a todas as receitas
doutrinárias, o marxismo exige uma atitude atenta em relação à
luta de massas em curso, a qual, com o desenvolvimento do movimento,
com o crescimento da consciência das massas, com a agudização das
crises econômicas e políticas, gera métodos sempre novos e cada
vez mais diversos de defesa e de ataque. Por isso o marxismo não
renuncia absolutamente a nenhumas formas de luta. (...)
Em
diferentes momentos da evolução econômica, dependendo das
diferentes condições políticas, nacionais, culturais, de vida,
etc, diferentes formas de luta passam para primeiro plano, tornam-se
as principais formas de luta, e, em ligação com isto, modificam-se
também as formas secundárias, acessórias, de luta. Tentar
responder sim ou não à questão da utilização de um determinado
meio de luta, sem examinar detalhadamente a situação concreta do
movimento dado no grau dado do seu desenvolvimento, significa
abandonar completamente o terreno do marxismo.
Ou
seja, Lênin somente se tornou a maior liderança da maior das
revoluções graças ao profundo e mútuo respeito que estabeleceu
com as lutas dos explorados e oprimidos.
Leia
também: Os
exércitos verdes na Guerra Civil Russa
Muito bem colocado. Total razão.
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