Cinco das seis centrais sindicais legalmente reconhecidas no País estão com a candidatura Dilma Roussef. CUT, NCST, CTB e CGTB disseram isso claramente. A Força Sindical ainda não. Mas seu presidente, o Paulinho, já declarou voto na petista. Tanto apoio não tem nada a ver com a luta dos trabalhadores. Com estas, Dilma não tem a menor intimidade.
O fato é que os burocratas do movimento sindical estão felizes com o governo da dupla PT/CUT. O fim do imposto sindical foi bandeira de luta de petistas e cutistas por muitos anos. No poder, foi esquecida. Ao primeiro governo de Lula nem todos os pelegos aderiram. No segundo mandato, já não têm do que reclamar. Desde o início de 2008, uma parte da contribuição sindical está sendo transferida para as centrais reconhecidas pelo governo. Desde então, já receberam mais de R$ 146 milhões. Sem falar nos muitos cargos públicos ocupados. Apoio garantido.
Não se trata da “república de sindicalistas” de que falam alguns babões de direita. É só um governo cheio de peões a serviço do grande capital.
A única central oficializada a negar apoio a Dilma é a UGT, ligada ao PPS e ao DEM. Apóiam José Serra. A parte dela no repasse ficou em R$ 24 milhões. Mal agradecida!
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