Com elevação dos salários chineses em cerca de 17% ao ano e apreciação do yuan, o fosso entre os salários chineses e os dos EUA diminuirão rapidamente. Enquanto isso, flexibilização da regras trabalhistas e um conjunto de incentivos governamentais estão fazendo muitos estados dos EUA – como Mississipi, Carolina do Sul, Alabama – cada vez mais competitivos como bases de baixo-custo para o abastecimento do mercado dos EUA... Os trabalhadores e os sindicatos estão mais dispostos a aceitar concessões para trazer empregos de volta para os EUA. O apoio de governos estaduais e municipais pode ser o fiel da balança.O trecho acima é de um relatório da Boston Consulting Group (BCG), poderosa empresa norte-americana de consultoria. Basicamente, diz que pode haver uma convergência de custos entre as economias estadunidense e chinesa. A primeira em recessão, conta com trabalhadores mais qualificados, aceitando receber salários menores. A expansão da segunda vem aumentando o preço da força de trabalho, sem o correspondente aumento na produtividade. Daí, a recomendação para que as empresas americanas considerem permanecer em seu país ou voltar a ele.
Pode ser uma previsão apressada, mas faz sentido. Baseia-se na única coisa coerente no funcionamento do capitalismo. Os capitais migram para onde surgem promessas de lucros maiores. Mesmo que isso provoque reviravoltas estonteantes. Mais uma!
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ResponderExcluirA gente pode dizer que o capitalismo equaliza as coisas: distribui pobreza a cada vez mais gente.
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