Os motivos
disso? O cenário externo. Tanto para tucanos quanto para petistas. No caso de
FHC, o país cresceu média um pouco acima de 3% de 95 a 97. Despencou para zero
em 1998. Por quê? Principalmente, por causa da crise do sudeste asiático de
1997.
O primeiro ano do
segundo mandato tucano foi marcado pela crise russa: crescimento econômico de
0,3%. Em 2000, aconteceu a recessão argentina. A média do tucano ficou em 2%.
Lula encerrou
seu primeiro ano com o PIB a 1,2%. Mas o petista logo mostrou a que veio. Com
Palocci mantendo os rumos neoliberais da economia, vieram os 5,7% de
crescimento em 2004. Enquanto a economia mundial cresceu forte, seu governo manteve
a média de 4% de expansão econômica.
A quebradeira
geral de 2008 gerou a “marolinha” que fez a economia desabar para 0,3%. Em
2010, a recuperação mundial foi garantida com muito dinheiro público nos
Estados Unidos e na Europa. Aqui, os 7,5% de crescimento trouxeram alívio e
elegeram Dilma.
Agora, outra
“marolinha” promete mais estragos. A verdade é que os mesmos fatores que
afetaram os governos tucanos estão presentes nos governos petistas. A exposição
às armadilhas neoliberais da economia mundial é a mesma. E os que pagam as
contas pela variação dos humores da globalização também.
Não há
blindagem econômica. Há submissão.
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