Segundo
matéria do Jornal GGN,
a Universidade Federal de Minas Gerais criou
o
projeto “Eleições Sem Fake”. Fabrício Benevenuto, seu criador,
garante:
Monitoramos
272 grupos que debatem política, 37 deles só de Bolsonaro. Somos um
sistema enviesado porque há mais grupos de apoiadores dele do que de
outros candidatos.
A
reportagem revela que:
Todos
os grupos acompanhados servem para produzir respostas às notícias
publicadas pela imprensa. Por exemplo, depois que, com base em
documentos do Ministério das Relações Exteriores, a Folha de S.
Paulo noticiou que uma das emulheres de Bolsonaro relatou ter sido
ameaçada por ele em 2011, todos os grupos divulgaram um vídeo em
que a Ana Cristina Valle “desmente” a informação.
Trata-se
de um tipo de comunicação subterrânea, mas capilarizada.
Subcutânea, mas vascularizada. Micro, mas molecular.
Enquanto
isso, passávamos horas em reuniões cansativas e realizadas em
horários adequados apenas para profissionais da militância.
Enquanto isso, mal conseguíamos avançar na luta pela democratização
da grande mídia. Criávamos bolhas tão confortáveis quanto
autocentradas. Ocupávamos gabinetes e nos ocupávamos de teses
acadêmicas.
Mas
quisera fosse só isso. Desprezamos e abandonamos quase todas as
lideranças dos explorados. As de bairros, as religiosas e as populares em
geral. Ficaram aos cuidados dos conservadores.
Valores
conservadores retiram sua força de séculos de dominação brutal.
Valores progressistas enfrentam uma poderosa corrente contrária. Sua
defesa exige determinação, imaginação e a paciência que
não temos.
Estávamos
ocupados ganhando eleições e sendo derrotados na disputa de
hegemonia. Perdemos feio batalhas fundamentais. Tornou-se quase
impossível vencer a atual fase da guerra. Agora, é aprender com
nossos erros e nos preparar para a próxima.
Leia
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“Escala F” anda bem alta
Muito bom. Parabéns! Abraços
ResponderExcluirObrigado, Ozaí
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