Em
2011 82% dos idosos brasileiros estavam protegidos pela Previdência Social. Entre
2001 e 2011, a Previdência Social contribuiu com 17% para a queda da
desigualdade medida pelo índice de GINI.
Entre
2009 e 2011, pela primeira vez, os rendimentos da previdência contribuíram em 55%
para a queda da desigualdade, ultrapassando a contribuição do mercado de
trabalho.
Graças
à Previdência, o percentual de pobres no País é de cerca de 30%. Seria de 42%, caso
não houvesse as transferências previdenciárias.
Para
mais detalhes sobre esses números clique aqui.
Apesar
de tudo isso, claro que o sistema público de previdência nacional tem muitos e
graves erros e distorções. Mas não é por eles que a Reforma da Previdência tornou-se
o teste de todos os governos desde o fim da ditadura.
Afinal,
são cerca de R$ 700 bilhões de um orçamento que o mercado sonha colocar sob seu
controle total.
Collor
não conseguiu fazer a reforma. Não durou muito. FHC fez tudo certo, principalmente ao acabar com a
aposentadoria por tempo de serviço.
Já Lula, no começo de
seu primeiro governo, aprovou
uma
reforma previdenciária cortando mais direitos. Era a garantia inicial de que respeitaria
a ortodoxia econômica neoliberal. Durou bem
mais
tempo que Collor.
Agora
é a vez de Bolsonaro. Todo o caos que representa seu governo de quadrilheiros
rasos será esquecido caso entregue a reforma previdenciária. E será um primeiro passo para novos ataques.
Talvez, piores.
É
muito dinheiro em jogo para
eles.
Para nós, está em questão
a
defesa de direitos,
envolvendo dignidade na vida e na morte. Portanto, é luta de classes também.
Leia também:
Sarney e Lula: pela
governabilidade, contra a Constituição
Ótima análise.
ResponderExcluirObrigado.
ExcluirAbraço!