Nascida escrava, Ida foi libertada durante a Guerra de Secessão. Uma das precursoras da luta pelos direitos civis, ajudou a criar uma das mais antigas entidades de luta antirracista nos Estados Unidos, a Associação Nacional para o Avanço e Melhoramento das Pessoas de Cor, fundada em 1909.
Dona de um texto claro e incisivo, foi uma das donas do jornal “Memphis Free Speech and Headlight”, no Tennessee. À frente da publicação, denunciava incansavelmente os frequentes linchamentos de negros no sul estadunidense em matérias que se espalharam pelo país.
Não demorou para que seu jornal fosse atacado. Além disso, a confeitaria de um amigo, também negro, foi depredada por brancos. Apesar disso, foi o dono do estabelecimento que foi preso e acabou morto por um bando de racistas que invadiu a delegacia.
Diante disso, Ida decidiu mudar-se para Chicago, convocando a população negra da cidade a fazer o mesmo. Junto com ela, cerca de 6 mil pessoas abandonaram Memphis.
Em Chicago, casou e formou família. Até 1931, quando morreu, Ida continuou a escrever, dar palestras e organizar manifestações contra o racismo e por direitos para a população negra.
Com formação superior, jornalista talentosa e oradora imbatível, Ida apostava na conscientização política e na mobilização popular. Mas diante dos constantes ataques dos fascistas ianques, também recomendava:
Um rifle Winchester deveria ter um lugar de honra em cada lar negro para garantir a seus membros a proteção que a lei insiste em lhes negar.Leia também: Racismo ianque: entre a suástica e a cruz inflamada
Bacana, gostei do que ela diz de ter um rifle para os pretos.
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