O Valor
Econômico anuncia que o desemprego nos Estados Unidos está em 8%. Maior que a
taxa média de 5,4% das sete décadas pós a Recessão de 1929. Estes números
vêm derrubando as bolsas mundiais nos últimos dias.
Por aqui, a
Bolsa desabou 3%, ontem, por outras razões. A baixa foi puxada pela queda das
ações da Vale e Petrobras. É o reflexo de números ruins na economia chinesa. A dependência
brasileira em relação ao gigante asiático já começa a nos custar caro.
Francois
Chesnais publicou a primeira parte do artigo “A luta de classes na Europa e as
raízes da crise econômica mundial”. O texto é muito bom e está disponível no
site da Carta Maior. O marxista francês afirma que “não há nenhum ‘fim da crise’
à vista”.
A economia
mundial está mais integrada do que nunca, dizem todos. E de seus três principais
polos, Estados Unidos e Europa descem ladeira abaixo. O polo chinês não dá
sinais muito animadores.
A verdade é que
as contradições econômicas que levaram à crise de 2008 continuaram se
acumulando. Houve seguidas transferências de verbas públicas aos bancos. É
como oferecer bebida gratuita a um alcoólatra, com a condição de que largue o
vício.
As nuvens
pretejam nos céus mundiais. Não foi por falta de aviso. Alguns deles foram
reunidos em pílulas anteriores. Veja, abaixo:
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