Aumenta a desconfiança quanto à capacidade de pagamento da dívida dos Estados Unidos. O limite de endividamento do país chegou ao seu teto em 16/05. São mais de 14 trilhões de dólares. Representam quase 100% do PIB estadunidense.
As bolsas européias caíram no dia 08/06, devido a um discurso de Ben Bernanke feito na véspera. O presidente do Banco Central americano afirmou que a economia de seu país deve se recuperar, mas não disse como nem quando. Enquanto isso, crescem os sinais de que a Grécia pode quebrar.
No início de junho, dados da economia chinesa mostravam desaceleração do crescimento. A redução do ritmo veio depois que o governo ampliou campanha de combate à inflação. Um sinal de que a economia do país está batendo em certos limites.
Por fim, o Valor de 31/05 traz considerações de Mark Mobius, presidente executivo do grupo de mercados emergentes da Templeton Asset Management. Segundo ele, uma nova crise financeira é inevitável.
Referindo-se aos papéis que iniciaram a crise de 2008, o executivo argumentou: "Os derivativos foram regulamentados? Não. Ainda há um crescimento dos derivativos? Sim." O resultado é um valor total de papéis em circulação que supera em dez vezes o PIB mundial, disse Mobius. Com esse volume de apostas em direções diferentes, é muito provável a ocorrência de crises nos mercados de ações, afirmou.
Previsões econômicas só não são menos confiáveis do que as meteorológicas. Mas, quando quem fala é um manda-chuva do mercado é melhor prestar atenção. Nuvens se acumulam no horizonte econômico.
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