Em 04/07, a Amazon completou 30 anos de fundação. Terceira maior empregadora do mundo, grande parte de sua mão de obra é precarizada e sofre com terríveis condições de trabalho. Em seus galpões gigantes, o calor e o frio podem ser insuportáveis, dependendo da época do ano. As jornadas superiores a 10 horas têm intervalos que não ultrapassam os 30 minutos para refeições. O ritmo alucinante das tarefas é ditado por algoritmos, máquinas e robôs. Em muitas de suas unidades, os trabalhadores percorrem dezenas de quilômetros por dia sem parar.
Toda essa exploração explica a maior parte do sucesso da gigante que surgiu como serviço de entregas. Mas os créditos costumam ser atribuídos à suposta genialidade do criador da empresa, Jeff Bezos.
Além das entregas, a empresa oferece serviços de armazenamento de dados, produção de filmes e séries, além de aplicativos de leitura e de assistentes virtuais. Mais recentemente, porém, surgiu um item vergonhoso no catálogo da Amazon.
Em 26 de junho passado, seis manifestantes interromperam um evento promovido pela empresa, em Washington. Eles denunciavam um projeto chamado Nimbus, que envolve computação em nuvem e inteligência artificial para uso das Forças Armadas israelenses. "Sua tecnologia está patrocinando o genocídio", gritou um dos manifestantes, segurando a bandeira da Palestina. A iniciativa também envolve a Google e conta com apoio das forças armadas estadunidenses.
Amazon e Google são fortes concorrentes em algumas áreas de tecnologia de ponta. Mas quando se trata de auxiliar o aparelho estatal e a máquina bélica do imperialismo sempre é possível combinar esforços e lucrar juntas com repressão e genocídio.
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Junta o Mercado Livre nesse rol. Quer dizer, junta todas grandes corporações. Dá uma olhada nesse vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=wyQM966dTYk. Mais um fetiche, esconde-se a exploração do trabalho e mostra-se a inovação tecnológica. Esse Ninbus não conhecia, mais uma pérola podre dessas grandes corporações. Nada me assusta vindo deles.
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