Se os sionistas israelenses acreditam que sua atual ocupação da Palestina árabe é o cumprimento das previsões feitas por seus profetas judeus, então eles também acreditam religiosamente que Israel deve cumprir sua missão “divina” de governar todas as outras nações com um cetro de ferro, o que significa apenas uma forma diferente de
governo de ferro, ainda mais firmemente entrincheirado do que o das antigas potências coloniais europeias.
Após denunciar o sionismo como representante dos interesses imperialistas, não só no Oriente Médio, mas também na África, ele termina perguntando:
Os sionistas tinham o direito legal ou moral de invadir a Palestina árabe, arrancar os cidadãos árabes de suas casas e tomar para si todas as propriedades árabes apenas com base na alegação “religiosa” de que seus antepassados viveram lá há milhares de anos? Há apenas mil anos, os mouros viviam na Espanha. Será que isso daria aos mouros de hoje o direito legal e moral de invadir a Península Ibérica, expulsar seus cidadãos espanhóis e depois criar uma nova nação marroquina onde a Espanha costumava estar, como os sionistas europeus fizeram com nossos irmãos e irmãs árabes na Palestina?
Em resumo, o argumento sionista para justificar a atual ocupação da Palestina árabe por Israel não tem qualquer base lógica ou legal na história, nem mesmo em sua própria religião. Onde está o Messias deles?
Onde está o messias do sionismo? Há poucos dias, morreu um excelente candidato ao posto.
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Quantas histórias assim, fico me perguntando sempre quem dá o direito de viver hoje nas terras que foram de alguém ontem. No nosso caso e de muitos outros devíamos sair para que os indígenas ocupassem nossas terras.
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