Já a matéria de Nick Turse para “The Intecept” traz o seguinte obituário:
Kissinger ajudou a prolongar a Guerra do Vietnã e a expandir o conflito para o Camboja; contribuiu para genocídios cometidos no Timor Leste, Camboja e Bangladesh; estimulou guerras civis no sul da África; e apoiou golpes de estado e esquadrões da morte em toda a América Latina. Ele tinha o sangue de pelo menos 3 milhões de pessoas em suas mãos.
Mas detalhemos alguns desses episódios:
Em 1969, os Estados Unidos lançaram mais de 540 mil toneladas de bombas no Camboja em uma operação articulada por Kissinger e Nixon. A guerra que se seguiu matou de 275 mil a 310 mil pessoas.
Em 1970, essa mesma dupla apoiou ação do governo militar do Paquistão Ocidental contra Bangladesh, que deixou entre 300 mil e 500 mil mortos.
Em 1973, Kissinger apoiou o golpe de Pinochet, que matou cerca de 3 mil e forçou ao exílio, 200 mil.
Em 1975, como secretário de Gerald Ford, deu luz verde para que o ditador indonésio Suharto invadisse o Timor-Leste, provocando uma guerra que deixou 200 mil mortos.
Em 1976, apoiou o golpe militar na Argentina, que levou à morte ou desaparecimento de 30 mil pessoas.
Ou seja, os povos do mundo só têm a comemorar e esperam que Kissinger desfrute de uma eternidade das mais cruéis no inferno.
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Em vez de homenagens devia estar preso por crimes de guerra
ResponderExcluirAh tá e que as brasas do inferno queimem mais que a dos céus para ele.
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