A segunda
dessas “viradas” virá em agosto, diz o artigo. E será baseada em uma “reunião
com um grupo de grandes empresários privados” realizada em março. Os patrões
fizeram várias reclamações. Entre elas, “o pesado custo da energia, a
apreciação demasiada da taxa de câmbio, os onerosos encargos trabalhistas, a
péssima infraestrutura...”.
Diante das queixas,
a presidenta teria dito “vamos fazer o que tem que ser feito”. É a tal "segunda
virada" de Dilma. Segundo o artigo:
...um
pacote de medidas com a redução do preço da energia para o setor produtivo, as
concessões de ferrovias, portos, rodovias e aeroportos, a renovação das
concessões de energia e a simplificação do PIS/Cofins, entre outras medidas.
Nada sobre reajustes
salariais ou redução de preços. Ou alguém acha que os empresários compensariam
a redução nos impostos, diminuindo os preços de seus produtos? Quanto a saúde,
educação, habitação, reforma agrária, o silêncio de sempre. Ou fala pela boca
de Guido Mantega.
O ministro da
Fazenda participava de um seminário da Fiesp. Soube da aprovação pela Câmara
Federal do Plano Nacional de Educação. A proposta prevê investimento de 10% do
Produto Interno Bruto em educação, no prazo de dez anos. Mantega não se conteve:
“Isso vai quebrar o Estado brasileiro”. Os patrões devem ter aplaudido.
Leia também: Arrocho
salarial e lavagem cerebral
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