O movimento negro se recusa a aceitar 13 de maio como a data que celebra a libertação dos negros. A “Abolição” jamais significou o fim do racismo que justificava a escravidão. Os negros deixaram de ser cativos para serem abandonados ao desemprego, à mendicância, sem terras para plantar, habitações dignas, direitos básicos.
O racismo brasileiro é baseado principalmente na discriminação que leva em conta características físicas, como a cor da pele. Mas há também o preconceito racial com base na origem. É aquele que atinge pessoas identificadas com certo grupo étnico, como os judeus.
No entanto, há uma forma de racismo mais sutil. Seus defensores aceitam a igualdade biológica entre os seres humanos. Mas afirmam que há diferenças culturais que dificultam a convivência entre certos grupos populacionais. Esse tipo de discriminação vem se tornando muito forte na Europa. Principalmente, em relação aos muçulmanos. Mas africanos, caribenhos, latino-americanos, ciganos também são suas vítimas.
O 13 de Maio deveria servir, pelo menos, para mostrar como o racismo sobrevive a mudanças históricas importantes. E que sua resistência está ligada à manutenção do capitalismo.
tem gente que pensa que o racismo não existe mais, mas eu sempre me lembro daquele cara do vídeo que você mandou, tentando entrar no banco itaú... e daquele outro que foi espancado no Carrefour, enfim, vários casos todos os dias... acho que o movimento negro está certo de não aceitar esta data, não há muito a comemorar.
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