Em seus ataques covardes à população de Gaza, o Estado de Israel vem atingindo as dependências da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA, na sigla em inglês). Trata-se de uma das maiores e mais antigas agências da ONU, tendo sido criada em 1949 e contando com 155 instalações, entre hospitais, escolas e outros serviços de assistência ao povo palestino.
Segundo os dirigentes da UNRWA, muitas de suas dependências já foram alvo de mais de 60 ataques por aviões israelenses, matando, pelo menos, 319 refugiados, 140 funcionários e deixando mais de 1.100 feridos. Israel se justifica acusando a agência de empregar membros do Hamas.
Uma investigação interna identificou 12 suspeitos em um quadro de 30 mil funcionários e os demitiu sumariamente. Mas isso não bastou para deter os ataques sionistas. O mais recente ocorreu na sede da organização em Jerusalém, cometido por “extremistas israelenses”.
Seria apenas mais um caso da conhecida sanha assassina dos sionistas? Talvez, não. Em janeiro passado, o Estado de Israel foi denunciado ao Tribunal Penal Internacional por prática de genocídio contra a população palestina. Para dar prosseguimento ao processo, no entanto, o tribunal necessita de dados precisos sobre as vítimas dos ataques israelenses. Não apenas sobre seu número, mas sua idade, sexo e ocupação. Ou seja, é preciso saber se se trata de vítimas civis. E quem pode fornecer esse tipo de informação é exatamente a agência da ONU que tem sido bombardeada pela força aérea israelense.
Claro que, apesar do longo histórico de destruições promovidas pelo sionismo, ninguém ousaria afirmar que se trata de “destruição de provas”.
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Sempre com o olho arguto, Sergio, parabéns. Agora, que estais sintonizado com a hegemonia do sistema financeiro mundial (compare o volume de negociação no mercado especulativo mundial e o "pib" de todos os países), vais descobrir os donos do mundo: quem criou a excrescência dos juros compostos criou dinheiro infinito ( a galinha de ovos de ouro que se alimenta no quintal de todas as casas).
ResponderExcluirSim, um absurdo enorme. Abraço
ExcluirIsrael não tem limite, ataca até os aliados
ResponderExcluirÉ, Israel não tem nada do que reclamar da ONU. Ao contráio
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