“A bolha está se formando e, quando estourar, será o pior
‘crash’ da minha vida”, este título da matéria publicada no InfoMoney em 12/06,
utiliza palavras de Jim Rogers.
Rogers é um respeitado investidor, responsável por ganhos
bilionários no mercado financeiro. Para ele, “algumas ações dos Estados Unidos
estão entrando em uma bolha e, quando estourar, as bolsas vão desabar”.
“Nos EUA, uma nova bolha imobiliária ameaça criar outra
crise”, diz reportagem de Carlos Drummond, publicada por CartaCapital em 20/06
Segundo o artigo, os mesmos sinais da iminência da
quebradeira de 2008, “ressurgiram e já se desenha a ameaça de uma reedição
ainda mais destrutiva”:
Os preços dos imóveis ultrapassaram o
ápice de nove anos atrás, os financiamentos estudantis e a dívida com cartões
de crédito aumentaram de modo preocupante e a cotação das ações atingiu novos
recordes históricos.
O texto cita Michael Hudson, professor da Universidade do
Missouri e autor de livros sobre as bolhas de ativos e o parasitismo financeiro.
Segundo ele, muitos economistas veem no aumento da procura de crédito um sinal
de retomada econômica.
Mas, diz Hudson,”as pessoas não estão tomando mais
empréstimos por se sentirem otimistas quanto à economia, mas por não
conseguirem equilibrar as contas e pagar sua habitação e sua educação sem se
endividar ainda mais”.
A crise de 2008 só não foi pior graças à economia
chinesa. Mas agora, diz Rogers, os chineses também têm dívidas e a “dívida é
muito maior (...). Vai ser o pior crash da sua vida - da minha também.
Preocupe-se".
E nós, aqui, com a dupla Meirelles/Temer no comando do
País. Danou-se!
Leia também: Quem pode desarmar a bomba-relógio do
capital?
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