Os dilemas de nossa convivência com os robôs estão por aí há muito tempo. Em 1942, o escritor de ficção científica Isaac Asimov começou a escrever o best-seller “Eu, Robô”. No livro, ele apresenta três leis para proteger os seres humanos dos robôs:
1 - Um robô não pode ferir um ser humano.
2 - Deve obedecer às ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, exceto se entrarem em choque com a primeira lei.
3 - Deve proteger sua própria existência desde que tal proteção não entre em conflito com a primeira ou segunda lei.
Inspirado por proposta de Asimov, o professor Richard Freeman da Universidade de Harvard formulou três leis da economia dos robôs. Elas estão em um artigo publicado em 2016:
1 - A inteligência artificial cria substitutos robóticos ao trabalho humano (maior elasticidade de substituição).
2 - O custo dessas tecnologias é decrescente (como mostra o ChatGPT) e tende a se tornar menor do que o custo do trabalho humano.
3 - A questão passa ser quem será o dono dos robôs que vão nos substituir. Se você é dono dos robôs, isso vai melhorar sua renda e sua vida. Mas, se você não for dono, prepare-se para o pior.
Nos final do século 19, dois revolucionários alemães fizeram um alerta parecido. Se você não for dono dos meios de produção, prepare-se, não apenas para o pior, mas também para revoltar-se. E apresentaram uma proposta que ficou famosa e continua atual: “Proletários do mundo, uni-vos!”. Assumam o controle dos meios de produção.
Incluindo robôs e inteligência artificial, muitas décadas depois.
Leia também: Nós e os robôs, os robôs e nós. Os robôs e os robôs
Perfeito, perfeito, muito simples e direto.
ResponderExcluirValeu!
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