Há poucos dias, roedores foram soltos nas dependências do Congresso Nacional. No momento, muitas atividades ocupavam os parlamentares. Entre elas, a aprovação
da PL 4330 que libera totalmente a terceirização de mão de obra no País.
Trata-se da medida dos sonhos dos patrões. Em 2013, os assalariados terceirizados receberam, em média, 24,7% menos que os contratados diretos, diz o Dieese. Eles também trabalham, em média, 3 horas a mais por semana. E são oito de cada dez trabalhadores acidentados.
Segundo dados do Ministério Público do Trabalho, das 36 principais operações de libertação de trabalhadores em situação de escravidão, 35, foram em empresas terceirizadas.
A grande justificativa patronal é a necessidade de mão de obra especializada. Mas em pesquisa feita pela Confederação Nacional da Indústrias, 91% dos empresários admitiram como principal motivação a redução de custos.
O governo continua dizendo que é contra. Mas tem entre seus ministros, alguns favoráveis. É o caso do ministro do Trabalho, Manoel Dias. Segundo ele, o governo não aceitará que os terceirizados percam o direito de se sindicalizarem na entidade a que pertençam os trabalhadores diretos.
Então ficamos assim, acaba-se com o que há de mais positivo na CLT: os direitos. Mantém-se o que ela tem de mais prejudicial: a estrutura sindical burocrática, financiada e tutelada pelo Estado.
E por falar em sindicalistas, no dia da votação da PL, eles ficaram no lado de fora do Congresso. Tentavam se manifestar enquanto apanhavam da polícia. No lado de dentro, os lobistas do grande capital circulavam livremente. Apesar da presença deles, os ratos passam bem.
Leia também: A terceirização do trabalho sujo dos neoliberais
Trata-se da medida dos sonhos dos patrões. Em 2013, os assalariados terceirizados receberam, em média, 24,7% menos que os contratados diretos, diz o Dieese. Eles também trabalham, em média, 3 horas a mais por semana. E são oito de cada dez trabalhadores acidentados.
Segundo dados do Ministério Público do Trabalho, das 36 principais operações de libertação de trabalhadores em situação de escravidão, 35, foram em empresas terceirizadas.
A grande justificativa patronal é a necessidade de mão de obra especializada. Mas em pesquisa feita pela Confederação Nacional da Indústrias, 91% dos empresários admitiram como principal motivação a redução de custos.
O governo continua dizendo que é contra. Mas tem entre seus ministros, alguns favoráveis. É o caso do ministro do Trabalho, Manoel Dias. Segundo ele, o governo não aceitará que os terceirizados percam o direito de se sindicalizarem na entidade a que pertençam os trabalhadores diretos.
Então ficamos assim, acaba-se com o que há de mais positivo na CLT: os direitos. Mantém-se o que ela tem de mais prejudicial: a estrutura sindical burocrática, financiada e tutelada pelo Estado.
E por falar em sindicalistas, no dia da votação da PL, eles ficaram no lado de fora do Congresso. Tentavam se manifestar enquanto apanhavam da polícia. No lado de dentro, os lobistas do grande capital circulavam livremente. Apesar da presença deles, os ratos passam bem.
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