Objetos
sexuais
Em 07/12, a Folha
publicou “Robôs que fazem sexo ficam mais reais e até já respondem a carícias”,
de André Zara.
Segundo a matéria, a
companhia americana True Companion seria a primeira do mundo a fornecer robôs
sexuais. Seus modelos Roxxxy são vendidos desde 2010, “podem ter aparência
customizada” e “cinco opções de personalidade pré-programadas”, da mais
comportada à ousada. O preço? US$ 7.000.
Fazendo o contraponto,
Kathleen Richardson, pesquisadora de ética em robótica da Universidade De
Montfort (Reino Unido), lançou a campanha "Não Faça Sexo com Robôs".
Para ela, “as máquinas
reforçam os estereótipos e transformam as próprias pessoas em objetos”.
Kathleen tem toda razão. Não é a tecnologia que se humaniza. São as relações
sociais que regridem, reduzindo-se a aparências e funcionalidades.
Meteorologistas
que são mandachuvas
“Processo de impeachment
causará megatempestade na economia, dizem analistas internacionais”. Este é o
título da reportagem que Fernando Duarte publicou na BBC Brasil em 03/12.
Para Angela Bouzanis,
economista da Focus Economics, o processo poderá representar “o pior momento
para o Brasil”. Jill Hedges, vice-diretora da consultoria Oxford Analytica,
prevê “um novo rebaixamento da economia brasileira pelas agências de
classificação de risco”. Já Robert Ward, da Economist Intelligence Unit, acha
que “as discussões sobre o afastamento de Dilma prometem causar danos que aprofundarão
a crise econômica”.
O problema com essas
avaliações é que são feitas por meteorologistas que também são mandachuvas.
Suas antecipações estão mais para ameaças que para previsões.
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