Doses maiores

15 de dezembro de 2015

Pior do que tá, fica sim!

Um deputado federal, campeão de votos, em sua campanha eleitoral usava o seguinte bordão: “Pior que tá, não fica. Vote em Tiririca!”. Não é bem assim, Vossa Excelência.

Em 11/12, o portal Outras Palavras publicou artigo de Joseph Kishore intitulado “Assim se prepara uma nova Guerra Mundial”. O texto alerta para a ampliação da intervenção militar de Estados Unidos, Grã-Bretanha, França e Alemanha na Guerra da Síria.

Segundo Kishore, trata-se de um movimento de “recolonização do mundo” em que “as velhas potências tentam participar do ‘neobutim’”. O agravante, diz ele, é que o conflito “já se vai convertendo em ‘guerra por procuração’ contra a Rússia”.

Kishore afirma ainda que:

A situação geopolítica é hoje mais explosiva que em qualquer outro momento anterior, desde as vésperas da 2ª Guerra Mundial. Acossada por crise econômica e social para a qual a classe das elites governantes não tem resposta progressista a oferecer, aquela classe das sempre mesmas elites cada vez mais recorre à guerra e ao saque, como a única resposta que conhecem para quaisquer das suas dificuldades.

Enquanto isso, no artigo “O lado negro da internet das coisas”, publicado na Folha em 14/12, Ronaldo Lemos anunciava uma tecnologia chamada “Pavlok”, relacionada a “correções de comportamento”. Segundo o texto, um de seus aplicativos:

... se chama Wake Up, um despertador na base do choque. Outro tem o nome de Productive e monitora seus hábitos na rede, dando um choque quando você se desvia do trabalho. Há também o Fit, que acompanha sua alimentação e exercícios, punindo o usuário se ele fugir das suas metas.

Socorro, Tiririca!

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