“Deixe tudo que for indígena
dentro de você morrer”. O Capitão Richard Henry Pratt costumava dirigir essas
palavras aos alunos de sua escola para índios, fundada na Pensilvânia, Estados
Unidos. Outra afirmação de mesmo quilate é de Ellwood P. Cubberly, respeitado
professor da Universidade de Educação de Stanford:
Nossas escolas são, em certo
sentido, fábricas, nas quais as matérias primas -crianças- são moldadas e
modeladas em produtos. As especificações para a produção vêm das demandas da
civilização do século XX, e é o dever da escola construir seus alunos de acordo
com as especificações dadas.
Para William Torrey Harris,
ministro da Educação dos Estados Unidos, o ensino é melhor praticado “em
lugares feios, escuros e sem ar”. Isso afastaria o indivíduo das belezas do
mundo exterior. O educador Thomas Babington Macaulay pretendia que as escolas
coloniais inglesas na Índia tornassem as crianças nativas “brancas por dentro”.
Todas essas “pérolas” de
estupidez pedagógica são do século 19. Mas as escolas continuam a aperfeiçoar
estas ideias absurdas. Albert Einstein sempre foi um aluno considerado
medíocre. Fez o que fez na ciência apesar da escola, não por causa dela. Não à
toa, disse uma vez:
É quase um milagre que os
métodos modernos de instrução não tenham exterminado completamente a sagrada
sede de saber, pois essa planta frágil da curiosidade científica necessita,
além de estímulo, especialmente de liberdade; sem ela, fenece e morre.
Estas e outras frases estão
no documentário “Escolarizando o Mundo”, que pode ser encontrado facilmente na
internete. A produção mostra mais uma vez que escolas e educação têm muito
pouco em comum.
Leia também: A casa das estrelas e as fábricas de zumbis
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