Já presidente, em uma carta sobre os indígenas, ele explicou:
Conforme comprovado por nossa experiência, é comparável a retirar feras da floresta: retornarão tão logo a perseguição termine e, talvez, ataquem os que já ficaram. Já, a ampliação gradual de nossos assentamentos, certamente fará os selvagens se retirarem à semelhança dos lobos, já que ambos são animais de caça, embora de formatos diferentes.
Quando foi eleito presidente, em 1828, Andrew Jackson já tinha comandado ataques a acampamentos indígenas pacíficos, chamando-os de “cães selvagens” e gabando-se de ter arrancado o couro cabeludo daqueles que matava.
Também tinha supervisionado a mutilação de aproximadamente 800 cadáveres de índios Creek – corpos de homens, mulheres e crianças que ele e seus soldados haviam massacrado. Seus narizes foram cortados para tê-los como um arquivo de mortos, além de mandar cortar a pele de seus corpos em longas tiras para secá-las ao sol e convertê-las em rédeas para os animais.
Mesmo após deixar a presidência, Jackson recomendava que as tropas americanas procurassem especifica e sistematicamente matar as mulheres e as crianças que ainda se ocultavam nas montanhas para completar sua extinção. Do contrário, dizia ele, seria o mesmo que perseguir lobos em seu habitat, sem ter eliminado seu covil.
São estes os grandes heróis da história oficial estadunidense revelados pelo livro "Abya Yala!: Genocídio, resistência e sobrevivência dos povos originários", de Moema Viezzer e Marcelo Grondin.
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