O primeiro
deles teria sido a presença maciça de “empresas multinacionais estrangeiras e
seus fornecedores”. O segundo pilar, a "rede de infraestrutura
chinesa" fortemente baseada em “planejamento, investimento fixo em larga
escala e controles administrativos”.
O terceiro é a
"cadeia de suprimento financeiro chinesa", possibilitada “pela
predominância de bancos estatais, poupança interna elevada” e “mercados
financeiros relativamente subdesenvolvidos”, entre outros fatores.
A "cadeia
de suprimento de serviços governamentais" seria o último pilar. Um
sistema, diz o texto, que “conseguiu (...) proteger os direitos de propriedade,
reduzir custos de transações e minimizar riscos, alinhando os serviços
governamentais com interesses do mercado”.
Como se vê, a
China não tem nada de comunista. Trata-se de um Estado autoritário que vem
viabilizando a acumulação capitalista em enorme escala há décadas. Por isso,
ela vem salvando a economia mundial desde que começou a crise, em 2008. Mas o
próprio artigo diz que os tais “pilares” estão sob forte estresse.
Mesmo com todo
seu tamanho e poder, a China faz parte de um sistema que está em crise. E
concentra contradições em proporções astronômicas. Se sofrer um colapso, pode se
comportar como uma grande estrela quando morre. Se ela é muito grande, torna-se
um buraco negro. Engole tudo o que está a sua volta.
Sérgio, já ouvi falar que todas essas benesses ao capitalismo fariam parte de uma tática chinesa para se atingir o socialismo.
ResponderExcluirAlgo assim tem credibilidade?
Rodolfo, quem defende isso ou é um gênio capaz de colocar Marx no bolso ou não entende nada de capitalismo ou de socialismo. Tudo o que vem sendo feito na China se afasta do socialismo como as galáxias se afastam uma das outras na proporção do quadrado de suas distâncias.
ExcluirBração!
Rodolfo tais análises são risíveis. Verdadeiras obras de contorcionismo teórico, do tipo socialismo de mercado.
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