O texto cita recente
estudo do Ipea que mostra a diminuição e precarização do emprego no setor
público: “em 1993 havia 680 mil servidores ativos na administração federal e em
2002 apenas 550 mil”. Em 2010, o número subiu para 630 mil servidores. Abaixo
dos níveis de 1992, quando os ataques de Collor inauguraram o neoliberalismo no
País.
Ainda segundo
Martins, os servidores continuam a representar uma pequena parcela “no conjunto
do emprego da população brasileira: em 2003 correspondiam a apenas 2,5% dos
trabalhadores e em 2010, a 2,2%”. Quanto ao volume salarial da administração
pública federal, “em 2002 representou 5% do PIB, em 2010 apenas 4%”.
O texto acaba
por concluir que o governo do PT precisa derrubar:
...o
muro da Guerra Fria que preserva as oligarquias e impede o estabelecimento de
políticas que ultrapassem o combate à extrema pobreza e atendam às demandas de
formação massiva de um proletariado qualificado.
Na verdade, não
há uma guerra fria. Há ataques cada vez mais quentes por parte da burguesia
contra as lutas dos trabalhadores. É a herança maldita que vem de Collor e FCH,
à qual se juntou aquela deixada por Lula e foi aceita por Dilma.
Leia também: Como
Lula, Dilma sacrifica os trabalhadores
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