As empresas
telefônicas punidas controlam 70% do mercado. Os planos de saúde atendem uma
minoria, mas movimentam mais dinheiro que o SUS, voltado para a grande maioria.
Ou seja, o “Estado ineficiente” foi substituído por monopólios
privados estelionatários. Tudo graças às privatizações tucanas.
Apesar disso, o
governo petista anuncia um plano de concessões de rodovias e ferrovias de R$
133 bilhões. Na cerimônia de lançamento, Dilma disse que “o governo continuará
induzindo o desenvolvimento do país, com a busca da melhoria da infraestrutura,
para reduzir o chamado custo Brasil e tornar a economia mais competitiva”. FHC assinaria embaixo.
Aos servidores
federais em greve, Dilma diz que não tem alguns bilhões para reajustar
salários. Ignora o fato de que grande parte desses trabalhadores vem apoiando
governos petistas há mais de uma década. Afinal, muito mais importante é o
apoio do empresariado.
Eike Batista chamou
o programa de “kit felicidade” para empresários. É que o governo vai construir
e vender ao setor privado com promessa de uma certa demanda. Se esta não vier “o
governo paga a diferença", disse o ministro dos Transportes, Paulo Passos.
Qual é o
problema? O povão já não está acostumado com as filas do SUS? E daí se elas vão
dar nos cemitérios? Chamada a 25 centavos é uma pechincha. Ainda quer que a
ligação não caia? Não sejamos mesquinhos. Dinheiro não compra felicidade. Manda
privatizar.
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Muito Bom, Sergio! Mais que os pacotinhos anteriores, esse pacotão dos transportes deixa claro que política econômica anti-cíclica é cada vez mais diretamente acumulação de riqueza sob a forma de transferência do Estado capitalista para o capital privado. E aos trabalhadores migalhas para continuarem existindo como classe produtora. Afinal , tudo se reduz a mercadorias que precisam circular, senão...
ResponderExcluirIsso aí, Julião. E olha que a crise nem bateu forte aqui ainda. Bração, camarada!
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