O texto traz
vários números impressionantes. Por exemplo, as famílias brasileiras gastam metade
de seu orçamento com saúde. Algo que só ocorre em outras 30 nações, a maioria
pobre. A média mundial de gastos públicos no setor é de 14,3%, mas no Brasil, só
5,9%. Inferior, diz o texto, à “média do continente africano, de 9,6%”.
Romano diz ainda
que existem no País “26 leitos para cada grupo de 10 mil pessoas”. A média
mundial é de 30 por 10 mil. Na Europa e Estados Unidos, esse número é três
vezes maior. E é aí que poderia entrar uma comparação que o autor do artigo não
fez, mas também envolve automóveis.
Edição do
Estadão de abril de 2012 diz que o País tem um automóvel para cada cinco
brasileiros. Mas São Paulo, por exemplo, tem um veículo para cada 1,8
habitante. Ao mesmo tempo, a redução de IPI para carros deve ser mantida por
mais dois meses, afirmam os jornais.
Mais automóveis
nas ruas significam mais acidentes e níveis de poluição que causam doenças
graves. Portanto, mais pressão sobre o sistema público de saúde. E o que fazem os governantes? Investem pouco no setor e cortam impostos para aumentar a venda de
veículos.
Leia também: “Revolução permanente” contra o SUS
Eu estava ouvindo uma reportagem da CBN e entrevistaram uma pessoa especialista em não sei o quê, rs. Ele dizia que municipalizaram tanto algumas demandas que é difícil ter integração dos municípios, alguns com prefeitos inimigos políticos, para solucionar o problema de planejamento do transporte público entre cidades. Ou criação de empregos em áreas mais afastadas. Mas com os atuais candidatos na frente, nós sabemos que São Paulo vai aprofundar os privilégios ao transporte individual.
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