Em março de 2014, Dan Dennett avisou ao El Pais: “A
Internet virá abaixo e viveremos ondas de pânico”. O pânico a que o filósofo
norte-americano se refere seria causado pela ausência de redes sociais que
substituam o ambiente virtual.
Antes, diz ele, havia a família, igrejas, associações,
clubes. Agora, sobraram apenas nossas conexões computadorizadas. Se elas
desaparecerem de repente, cairíamos numa espécie de catatonia, olhando para o
vazio das telas apagadas à nossa frente.
Mas por que, afinal, a rede cairia? Dennett não explicou.
Talvez devido à poluição espacial? Pode ser.
Em 1957, a União Soviética lançou o Sputnik, primeiro
satélite artificial. A ele se seguiram mais 4.500 missões espaciais, gerando os
atuais 500 mil destroços em órbita. Deste total umas 20 mil peças são maiores
que 10 cm, tamanho suficiente para rasgar buracos nos satélites ainda em
operação.
Ou seja, toda essa sucata pode começar a derrubar os dispositivos
que nos oferecem serviços como telecomunicação, meteorologia, televisão, GPS, e...
internete. Um verdadeiro apagão digital. Teríamos desde semáforos apagados por
todo o planeta ao desaparecimento de trilhões em transações financeiras.
Outro prejuízo seria a perda de todo o acúmulo de informações
em meios digitais. Em 2010, especialistas calcularam haver no mundo 1,2
zettabytes de dados armazenados em nuvens virtuais, incluindo toda a produção
intelectual do planeta. Até 2020, o número pode chegar a 40 zettabytes,
equivalente a 5 trilhões de arquivos de filmes em alta resolução.
Enfim, tudo isso pode desaparecer na velocidade de um
clique. Agora, dê uma boa olhada na vida virtual à sua volta: Facebook,
Twitter, Whatsapp, Google. Não seria ótimo?!
Leia também: Vende-se um planeta usado...
É, ri bastante com o final. Não fiquei assustado com o título, meio que gostei. Depois, lendo o texto, fiquei meio temeroso. Mas o final é animador.
ResponderExcluirPois é!
ExcluirEspero por isso. Na verdade, aspiro.
ResponderExcluirQuem sabe...
ExcluirAbraço!