Chegando aos Evangelhos, o autor os introduz desse modo: Centenas de anos se passaram e o Messias, cuja vinda foi prometida durante todo o Antigo Testamento, nunca veio. Enquanto isso, Israel era jogado como uma batata quente de um império para outro. Os persas tomaram Israel dos babilônios e depois o entregou aos gregos, que foram conquistados pelos romanos.
Messias fracassados iam e vinham. Alguém começava a falar alto e liderava uma revolta até que os romanos a esmagasse impiedosamente. Depois, penduravam os pretendentes a messias em cruzes colocadas nas estradas, onde serviriam como outdoors humanos, lembrando a quem passasse que era melhor permanecer leal ao Império Romano. Então, os judeus começaram a se perguntar se o verdadeiro Messias alguma vez viria, e, se o fizesse, poderia evitar se tornar um outdoor humano.
Foi nesse mundo que nasceu um bebê chamado Jesus. Os Evangelhos relatam sua vida e ensinamentos. O primeiro desses relatos é o de Mateus, do qual merece destaque o seguinte trecho:
“Quando você doar aos necessitados, faça isso porque é uma pessoa decente e atenciosa, não porque há uma multidão assistindo”, disse Jesus. “Eu vejo esses caras no mercado que fazem um grande show dando moedas para um cego e penso, ‘Merda, por que não trouxe uma banda de música junto com você?’. É quando ninguém está olhando que Deus presta atenção em nós”.
Em uma próxima pílula, mais ensinamentos do evangelho de Mateus.
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Penso ser preferível fazer "caridade sem ostentação". Mas acho melhor fazer "caridade com ostentação" do que não fazer caridade. Penso que a "ostentação incomoda muita gente que não faz nenhum tipo de caridade.
ResponderExcluirPode ser, mas não é o que Jesus pensava. Pelo menos, na versão do Mateus.
Excluir" quando der com a mão direita não precisa q a esquerda saiba"
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