Por volta do ano 50 antes de Cristo, o Império Romano dominava quase toda a Gália,
atual França. Só uma pequena aldeia resistia. Liderados por Asterix e fortalecidos
por sua poção mágica, os destemidos aldeões davam verdadeiras surras nos legionários
romanos.
Estamos falando dos famosos quadrinhos de Albert Uderzo e René Goscinny, claro. Mas uma de suas aventuras ganhou um interesse especial nos últimos dias. Em “Obelix e Companhia”, César envia um personagem chamado Velhacus para a aldeia rebelde com a missão de derrotá-la por meios não militares.
Com bolsas cheias de dinheiro, Velhacus chega à aldeia e começa a comprar aos montes os menires que Obelix produz. Quando este já não dá conta da produção, contrata outras pessoas para ajudá-lo. O resultado é a concentração das atividades dos aldeões em torno da fabricação de menires.
A economia local se desorganiza totalmente. O peixeiro já não pesca para ajudar na produção de menires. O mesmo acontece com o ferreiro, o caçador, o agricultor, etc. Até as mulheres abandonam seus afazeres domésticos, causando crises familiares.
Quem quiser saber o final da aventura, deve ler o excelente álbum de Uderzo e Goscinny. O propósito desse relato aqui é lembrar que há muito tempo, nos Estados Unidos, há quem defenda um modo mais eficiente de acabar com o regime cubano do que o embargo econômico.
Bastaria estabelecer as mais amplas relações comerciais com a ilha. A presença abundante de produtos e serviços colocaria rapidamente por terra um sistema que há 50 anos resiste ao império mais poderoso da história. Contra tal ameaça, não haveria poção mágica que resolvesse.
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