Estado islâmico
e hatianos
Em 22/11, o Globo publicou “Segurança da Rio 2016 quer
preparar até taxistas contra terrorismo”. A matéria aborda o medo de que
aconteça nas Olimpíadas de 2016 algo semelhante à ação terrorista conhecida
como “Setembro Negro” nos jogos de 1972, responsável pela morte de 11
integrantes da delegação de Israel.
O diretor de Inteligência da Secretaria Extraordinária de
Grandes Eventos, William Murad, por exemplo, diz que os 70 mil voluntários que
participarão do evento devem “receber algum tipo de treinamento para detectar
movimentos suspeitos“. Além disso, haverá uma campanha para “treinar funcionários
de hotéis, de aeroportos e até taxistas para que essas pessoas possam ser
capazes de identificar possíveis ameaças”.
Poderíamos imaginar o que seria considerado “possível
ameaça” em uma cidade que está entre as que mais matam jovens negros no mundo.
Mas o “especialista em contraterrorismo”, André Luís Woloszyn, não deixou muito
espaço para a imaginação. Referindo-se ao Estado Islâmico, ele teria dito à
reportagem que “o grande trunfo da organização para atacar o Brasil é a
incapacidade de monitoramento da movimentação de pessoas pelo território
brasileiro, em especial do fluxo migratório, por exemplo, de haitianos”.
O senador preso
De Gilberto Kalil, no Facebook:
Acaba de ser preso um dos senadores mais reacionários do
Parlamento, integrante da bancada do agronegócio, violento opositor dos
direitos das comunidades indígenas e defensor dos interesses das transnacionais
do petróleo.
Acaba de ser preso um senador do PT, líder do governo Dilma
no Senado.
Um e outro são o mesmo homem e não foi detido nem pela
primeira nem pela segunda condição.
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