Segundo ele, 27% da riqueza global
está na Suíça. Grande parte dela vem “de fraudadores internacionais, dinheiro
do crime ou dinheiro do sangue, que é como eu chamo o dinheiro das ditaduras”,
conclui Ziegler.
Helvécia é como os antigos romanos chamavam
a Suíça. Na aventura em quadrinhos “Asterix entre os helvécios”, o valente
gaulês vai parar nesse país famoso por seus relógios de cuco e bancos com
cofres sempre abarrotados.
Mas há também um costume estranho.
São banquetes, em que os participantes formam filas em frente a um enorme
caldeirão de queijo derretido. Cada comensal leva uma espada com um pedaço de
pão na ponta que deve ser mergulhado no queijo e prontamente degustado.
Conforme vão comendo, os
participantes ficam cada vez mais lambuzados. No final, uma grossa camada de
queijo cobre a fila de uma ponta a outra, de modo que não é possível reconhecer
mais ninguém.
É mais ou menos assim que funciona
esse grande paraíso fiscal bem no meio da Europa. Como na fila do queijo
derretido, correntistas poderosos aproveitam-se das confusas maçarocas que são
as contas suíças para esconder suas fortunas.
Recentemente, um deputado brasileiro
ganhou fama como um desses trambiqueiros. Mas é peixe pequeno, comparado aos
tubarões do capital internacional. E são estes últimos que colocam no poder
roedores como Eduardo Cunha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário