Na grande tragédia
que se abate sobre o PT e seu governo, alguns comentários publicados desde a
reeleição de Dilma.
Pela quarta vez, os petistas voltam a
se eleger como representantes das forças de esquerda para governarem atendendo
aos interesses da direita. Sem novidades, portanto. Muito mais grave foi o
firme reforço do governo federal à repressão às manifestações de junho de 2013.
Não há
nada de muito decepcionante nas escolhas econômicas do governo Dilma. O fato é que do 1º ao 12º ano
de mandatos petistas no governo federal, o PT jamais rompeu com os fundamentos
da economia neoliberal.
Sobre traições amorosas e projetos
políticos
As medidas neoliberais propostas pelo governo petista começam a ser aprovadas. O clima na esquerda não poderia ser pior. Mas, a rigor, é errado dizer que Dilma Roussef traiu a militância que apoiou sua reeleição.
As medidas neoliberais propostas pelo governo petista começam a ser aprovadas. O clima na esquerda não poderia ser pior. Mas, a rigor, é errado dizer que Dilma Roussef traiu a militância que apoiou sua reeleição.
Sobre a crise do
lulismo - 1
A proposta política que passou a governar o país em 2003 não quis acabar com o neoliberalismo, apenas suavizá-lo. Com seu fracasso, é hora de voltar ao neoliberalismo puro-sangue.
A proposta política que passou a governar o país em 2003 não quis acabar com o neoliberalismo, apenas suavizá-lo. Com seu fracasso, é hora de voltar ao neoliberalismo puro-sangue.
Sobre a crise do lulismo
- 2
A resposta neoliberal à crise de seu reformismo é sua versão autêntica. Mas como seus representantes legítimos perderam as últimas eleições, sobrou para o lulismo a tarefa de preparar a resposta puro-sangue.
A resposta neoliberal à crise de seu reformismo é sua versão autêntica. Mas como seus representantes legítimos perderam as últimas eleições, sobrou para o lulismo a tarefa de preparar a resposta puro-sangue.
Como todo reformismo, o
débil reformismo petista também fracassou. Mas como diria Rosa Luxemburgo, a
ação revolucionária também precisa das lutas por reformas.
Março de 2016
Leia também: Lula no xadrez
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