Doses maiores

18 de janeiro de 2017

Apanhado de pílulas sobre a situação nas prisões

As terríveis e frequentes rebeliões nas penitenciárias brasileiras têm como uma de suas principais causas o encarceramento em massa. Principalmente, de pretos e pobres.

O assunto começou a ser abordado pelas pílulas em outubro de 2012, com Carandiru, PCC e acumulação primitiva de violência. O texto fala sobre o nascimento da organização criminosa que nasceu como reação ao massacre do Carandiru.

Depois veio PCC é criação do conservadorismo tucano, que aponta a política de segurança ultraconservadora dos governos tucanos paulistas como grande responsável pelo fortalecimento do PCC.

A cumplicidade entre o Estado e cortadores de cabeça discute como o desentendimento entre as “autoridades” de dentro das prisões e as autoridades que estão fora delas causa não apenas rebeliões no sistema carcerário, mas aumenta a violência nas ruas.

O lugar dos tucanos é atrás das grades considera as relações entre o PCC e o PSDB como uma espécie de PPP (Parceria Público-Privada).

O texto Quando a inocência não compensa expõe dados que mostram que dos mais de 500 mil presos brasileiros, 38% estão detidos sem julgamento. A grande maioria, pobre, jovem e preta.

A pílula Lévi-Strauss e os homens que vomitamos coloca em dúvida o pretenso caráter pacífico e ordeiro das sociedades em que vivemos em comparação às ditas “primitivas”.

Segundo Das prisões ocidentais para o Estado Islâmico, do PCC ao Estado Islâmico, o crime e o terrorismo agradecem pelo encarceramento racista da pobreza promovido por estados laicos.

Fabricando bandidos e terroristas, fala sobre o documentário “Sem Pena”, que exibe depoimentos de presidiários sem sentença ou condenados a penas desproporcionalmente maiores em relação aos crimes cometidos.

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