O
artigo cita o professor de economia da Universidade de Cambridge, Gabriel
Palma. Para ele, o grande problema é a financeirização da economia. E menciona
o caso da General Motors, que chegou a investir no mercado hipotecário antes de
quebrar.
Enquanto
isso, o economista Ismail Ertgurk, da Universidade de Negócios de Manchester, anuncia
o “predomínio do setor financeiro” também na política. Os bancos centrais dos
EUA, do Reino Unido e da Zona do Euro “estão se endividando perigosamente para
resgatar o setor financeiro”, diz ele.
É
o que mostra um estudo sobre a dívida do Mc Kinsey Global Institute:
...em 2011 a dívida total do Japão – a maior do
mundo desenvolvido – equivalia a cerca de 512% de seu PIB (mais de cinco vezes
o total produzido por sua economia no ano). O Reino Unido vinha em segundo
lugar com 507%. A primeira potência planetária, os EUA, “só” tinham 279%.
Todo
esse debate tem cheiro de naftalina. “Imperialismo, fase superior do
Capitalismo” foi publicado por Lênin em 1917. Já falava em “financeirização do
capitalismo”. Tudo o que está acontecendo nada mais é que o resultado de
tendências presentes no capitalismo desde o final do século 19.
Claro
que de lá para cá muita coisa mudou. Mas continuamos a voltar aos diagnósticos
óbvios de “experts” da Academia. A doença já se instalou e avança pelo
organismo. É o imperialismo, pô!
Leia
também: Vão ter que engolir Lênin, também
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