Segundo
Lollo, “o estado italiano, entre 1977 até 2012, investiu nas fábricas
italianas da FIAT cerca de 7,6 bilhões de euros”.
Seis
meses antes, em 21/04, notícia publicada no jornal espanhol El País, tinha como
título: “A crise ceifa vidas na Itália”. Referia-se aos suicídios diários de pequenos
empresários e trabalhadores “sufocados pelas dívidas e pela falta de
expectativa para vencer as dificuldades”.
Segundo
a matéria, até aquele momento 146 mil empresas italianas haviam fechado as
portas. Muitas delas eram pequenos empreendimentos.
A
Itália costuma ser citada entre os países que exageraram na concessão de
direitos a seus trabalhadores. Seria o chamado “Estado de Bem Estar Social”. Suas
generosas aposentadorias e saúde e educação públicas de qualidade seriam responsáveis
pelo acúmulo de dívidas governamentais impagáveis.
Mas
como se vê pelas matérias acima, os verdadeiros beneficiários dos gastos
públicos sempre foram monopólios como a Fiat. Dinheiro a fundo perdido voltado
para o bem estar de gigantes empresariais.
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