Pouco
antes da passagem do asteroide, o “Jornal Ciência”, do site R7, anunciou “Asteroide
que passará ‘raspando’ pela Terra tem valor estimado em quase R$ 400 bilhões!”.
A empresa Deep Space Industries fez o cálculo levando em consideração a possibilidade
de o corpo celeste ser composto por água, ferro, níquel e outros metais de
"fácil extração".
O
clipping do sindicato aproveitou o evento para lembrar uma notícia de setembro
de 2011. Ela dizia que a China pretende colocar um asteroide em órbita da
Terra. O objetivo seria usá-lo “como fonte de matéria-prima, minerando seus
recursos e enviando-os para a Terra”, diz notícia do site Popsci. Outra notícia
destacada é de abril de 2012. Ela dizia que a Google e o cineasta James Cameron
pretendem explorar mineral de asteroides em órbita próxima à da Terra.
Os
cientistas afirmam que trinta anos atrás, não seríamos capazes de prever a
aproximação dessas rochas celestes. Agora, os novos telescópios e outros
instrumentos podem nos avisar com alguma antecedência. A pergunta é: usaremos
esses avanços tecnológicos para prevenir catástrofes ou a prioridade será
encontrar novas fontes de lucros para uns poucos?
Pelo
que se viu acima, já sabemos qual é a resposta. Vivemos em uma época que só
valoriza aquilo que possa produzir um saldo positivo. Mesmo que seja algo muito
próximo do apocalipse.
Leia
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meteoro passou. O perigo, não
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