Robins
alega que os robôs serão oferecidos “a militares incapacitados e policiais
veteranos” à procura de uma “chance de servir a lei”. Ainda segundo o
comandante:
O robô precisa parecer intimidador e impor
autoridade de forma que as pessoas obedeçam a seus comandos – já que é evidente
que não é o robô quem dá as ordens, e sim o policial que o controla. Por outro
lado, precisa ser acessível o bastante para que uma criança perdida de três
anos sinta-se à vontade para pedir a ajuda do robô para encontrar sua mãe.
Meses
depois, em 05/02, a rede norte-americana NBC divulgou um documento do
Departamento de Defesa estadunidense sobre o uso de aviões teleguiados. Os
chamados “drones” podem matar cidadãos norte-americanos no exterior suspeitos
de ligações com a Al Qaeda.
Então,
ficamos assim. Dentro do país, robôs policiais intimidadores a serviço da
política de segurança que criou a maior população carcerária do mundo. No front
externo, se até americanos podem ser alvo dos drones, imaginem o que acontecerá
com os outros.
Em
ambos os casos, alta tecnologia separa radicalmente o gatilho e o tiro para unir
ainda mais estupidez e destruição. Enquanto isso, os indefesos alvos passarão
por outro tipo de separação radical. Aquela entre corpo e alma, mais conhecida
como morte.
Leia
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hora muito escura do imperialismo
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