Mas a quantidade de guerras
por que vem passando o planeta desde a consolidação do capitalismo não deixa
dúvidas. Investimentos bélicos são parte integrante de sua economia. E um
recente artigo publicado no Valor aborda isso de maneira muito clara.
Trata-se do texto de Sergio
Lamucci, publicado em 20/05, sob o título “Economia dos EUA sofre com corte de
gastos militares”. Segundo o autor, a queda de gastos com armamentos estaria causando
“um impacto negativo sobre o crescimento da economia, tendência que deve se
manter ao longo dos próximos anos”.
Os cortes nesse tipo de
despesa seriam causados, principalmente, pela retirada das tropas americanas do
Iraque e a possível saída do Afeganistão em 2014. O artigo diz que a redução
pode retirar 0,3% da expansão do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano e mais
0,3% no ano que vem.
Lamucci lembra que os “gastos
federais com defesa subiram com força entre 2001 e 2010”, após os atentados de
11 de setembro. Em 2000, elas representavam cerca de 3,7% do PIB, chegaram aos 5,7%
em 2010 e recuaram para 4,8% no primeiro trimestre deste ano.
Como se vê, o caso americano
comprova uma espécie de dependência química do capitalismo em relação às armas.
Vício que alimenta as corporações da guerra, mas faz vítimas entre os povos do
mundo todo, incluindo as próprias tropas imperialistas.
Leia também:
Nenhum comentário:
Postar um comentário