Desde o estouro da crise de 2008, a Grécia está no olho do furacão. Não apenas
porque sua economia foi afetada de maneira especialmente cruel. Também porque a
tradição militante e combativa da esquerda grega é grande.
Desde 2010, foram
mais de 30 greves gerais, milhares de manifestações e ocupações, resistência corajosa contra a enorme
violência policial.
É esta capacidade que está em jogo, agora, quando tudo indica que as armadilhas
institucionais mais uma vez ameaçam domesticar a esquerda que chegou ao governo.
Mas o primeiro capítulo desta história não é a crise econômica de 2008. É a própria
montagem da união europeia. Talvez, seja o único caso na história humana em que
uma unificação monetária foi feita antes da unificação política.
Os resultados não poderiam ser mais trágicos. E não só para a Grécia. É o que já
avaliava a pílula A Europa corroída por sua
moeda, assim como outros textos que, desde 2010, têm
a crise grega como preocupação central. Abaixo, alguns deles.
Europa,
porcos e sereias
Sexta-Feira
13 na Grécia
As
cascatas da mídia sobre a crise
As
mentiras sobre vida boa dos gregos
Presente
de grego para os gregos
Grécia:
quando cachaça é eutanásia
Porque
os gregos estão tão putos
Grécia:
os riscos da consulta ao povo
Os
gregos, cada vez mais putos
Eleições
gregas atrapalham, diz ministro alemão
De
olho nos ovos dourados da galinha grega
A
cigarra grega nas garras das formigas capitalistas
A
Grécia como laboratório da extrema-direita
As
serpentes no berço do Syriza
Grécia
e Alemanha. Quem deve a quem?
Nenhum comentário:
Postar um comentário