A recente queda das bolsas chinesas vem sendo vista como o possível estouro de
uma bolha especulativa.
As pílulas sempre falaram muito da China. Em agosto, a questão era a
dependência econômica brasileira em Consumo chinês ameaça economia brasileira. Em outubro de 2011, por exemplo, um dos textos avisava “Se a bóia chinesa furar, glub, glub... Em novembro do mesmo ano, Soviéticos ontem, chineses hoje e a crise capitalista caracterizava a economia do país como um capitalismo
de Estado extremamente vulnerável aos efeitos da crise do mercado.
Em dezembro, A crise mundial e a síndrome da China referia-se à falácia de que o gigante oriental seria
imune à crise iniciada em 2008. Questão já abordada em julho daquele ano, com Estados Unidos e China: abraço de náufragos, que discutia a arriscada complementaridade das duas
poderosas economias.
A bolha imobiliária chinesa apareceu na pílula de março de 2012, intitulada No país mais populoso,
cidades desertas.
Em agosto, A China pode tornar-se um
buraco negro falava sobre o
tamanho insustentável da produção chinesa. Tema retomado em abril de 2013 no
texto China: potência ou
bomba-relógio?.
Finalmente, em junho de 2013, A sombra dos créditos
podres chineses destacava os perigos
do sistema financeiro paralelo, em que bancos sem supervisão das
autoridades emprestavam a quem não conseguia recursos nos bancos oficiais.
O fato é que os efeitos da crise de 2008 vêm
cercando o gigante asiático, começando pelo mercado imobiliário, passando para
o sistema bancário paralelo e chegando, agora, às bolsas.
O mundo observa assustado. O que acontecer lá afetará a todos. Na economia, mas
principalmente, na luta de classes.
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