O relato abaixo é
baseado na biografia de Marx, escrita por Francis Wheen.
Nos anos 1870, o jornal
francês “L'Avenir Libéral” relatou que Marx havia morrido. Ele, então, leu seu
próprio obituário no “New York World”. A nota dizia que havia falecido "um
dos mais devotos, mais destemidos e mais altruístas defensores de todas as classes
e povos oprimidos”.
Nada mal, deve ter
pensado o precoce homenageado. Apesar disso, quando a morte realmente chegou,
em 1883, apenas onze pessoas compareceram ao funeral.
Três anos antes, meados
de 1880, Marx estava de férias no litoral de Ramsgate, Inglaterra. Também
estava por lá um jovem jornalista americano. Era John Swinton, do diário “The
Sun”, de Nova York, que logo se tornou amigo de Marx.
Em uma tarde, enquanto o
patriarca do socialismo internacional brincava com seus netos à beira-mar,
Swinton arriscou uma conversa mais séria. Ocorreu ao jornalista perguntar a Marx
qual seria a razão final, aquilo que justificaria a existência de todos os
seres.
“Fiz a pergunta na
esperança de receber uma resposta que aquele sábio julgasse definitiva”,
relatou o jornalista. Algo que pudesse figurar como um epitáfio que honrasse e
resumisse o que foi a vida e a obra do grande revolucionário.
Olhando para as ondas
arrebentando na praia e para o sol que já ia se pondo, em tom profundo e
solene, Marx respondeu: "A luta!”
Bonito.
ResponderExcluirLutar... sempre.
ResponderExcluirSim!
ExcluirAbraço!