Seu funcionamento baseava-se
em de três rotores intercambiáveis, possibilitando mais de 105 mil combinações possíveis
para criptografar uma mensagem.
A máquina teria seu
mecanismo totalmente desvendado em 1940 por matemáticos britânicos. Entre eles,
Alan Turing, conhecido por ser um dos primeiros idealizadores do computador.
Mas o trabalho de decodificação
começou com matemáticos poloneses, em 1933. Bem antes da guerra, portanto. Afinal,
já naquela época, Hitler não escondia seus planos macabros de ninguém.
Os tempos em que vivemos
também têm sua própria máquina Enigma. E muitos fascistas por trás dela. São os
algoritmos das redes virtuais, cada vez mais onipresentes na vida social.
O problema é que demoramos
demais a descobrir não apenas o código, mas a própria existência da máquina que
os gera. Foi apenas quando suas mensagens já estavam fazendo estragos aos
montes que atentamos para a situação.
Nós até tivemos alguns “poloneses”
tentando fazer sua parte. Denunciando a máquina e seu potencial destruidor. Mas
foi tudo simplesmente ignorado. E isso apesar dos vários equivalentes de Hitler
circulando mundo afora.
Agora, é tentar
recuperar um valioso tempo perdido. Mas não basta somente decifrar os códigos do
inimigo. Precisamos descobrir também porque nós e nossos potenciais aliados nos
tornamos enigmas uns para os outros.
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Boa comparação.
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